As "TVS CULTURAS" de Santa Catarina

Em mais de 50 anos da existência da televisão em Santa Catarina, o fato é que até hoje não houve uma rede de TV pública/educativa que interligasse todo o estado, como ocorre com as redes afiliadas de Globo, Record, SBT e Band.

Ainda assim, o nome "TV Cultura" é antigo em Santa Catarina e remete à primeira emissora oficial de Florianópolis, criada em 1970. O canal 6 por quase uma década foi a única TV da capital catarinense. Mais tarde, transformou-se em TV Record Florianópolis e, a partir de 2008, na Record News Santa Catarina.

O nome "TV Cultura" foi cedido pela então TV Record à emissora da Fundação Catarinense de Difusão Educativa e Cultural Jerônimo Coelho, canal 2 da capital, sucessora da antiga TV Anhatomirim. Dessa forma, de 1998 a aproximadamente 2009, o canal educativo de Florianópolis levou o nome de TV Cultura SC.

Durante a primeira década do século 21, a emissora educativa da capital virou sinônimo de TV Cultura no estado. Entretanto, com o declínio do canal, devido principalmente a dificuldades financeiras, as demais emissoras educativas catarinenses passaram a ser conhecidas fora do estado como "TV Cultura SC", principalmente, a TV Litoral Panorama, de Balneário Camboriú, e a Unisul TV, de Tubarão, ambas filiadas à Rede Cultura, de São Paulo.

Em seguida, é possível assistir a uma matéria da UnisulTV para o Jornal da Cultura (rede).



Também é possível ver uma matéria da TV Panorama postada no YouTube como "Entrevista para a TV Cultura SC"




Com o fechamento da TV Cultura, canal 2 de Florianópolis, a capital voltou a ter um canal educativo aberto somente em 2013, com a estreia da TV UFSC, canal 63.1 digital, afiliada da TV Brasil. A seguir, é possível ver uma matéria da abertura do canal.



Vale lembrar que em Santa Catarina ainda há: a RBATV, de Rio do Sul, afiliada do SESCTV; a ARTV, de Araranguá, afiliada da TV Brasil; a FurbTV, de Blumenau, afiliada da TV Cultura; e as TVs Brasil Esperança de Joinville e de Itajaí, ambas também afiliadas da TV Brasil.

Mesmo assim, não há sinal de integração entre as emissoras públicas/educativas/universitárias do estado, seja em termos de formação de rede ou até mesmo de programas co-produzidos.



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